Assembleia do Ética Saúde ratifica a criação de Instituto
Data de Publicação: 26/01/2016
O presidente do IES, Glaucio Pegurin Libório, destacou que o Ética Saúde, em menos de um ano, cresceu e ficou maior do que a própria Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes - ABRAIDI, idealizadora da iniciativa, juntamente com o Instituto Ethos. "Servidores de saúde, profissionais de saúde e pagadores, como os hospitais e convênios médicos, querem também aderir ao Ética Saúde, além dos já presentes distribuidores e fabricantes. Era essencial ter personalidade jurídica e ainda mais independência", esclareceu Libório.
O presidente do IES traçou um breve histórico do Ética Saúde, desde o lançamento em meados do ano passado. Relembrou as conquistas e sinalizou para os próximos passos a serem seguidos. "Quando olhamos para trás nos surpreendemos com tudo que foi feito em tão pouco tempo. Deixamos de ser um setor sob suspeita para nos transformarmos em referência de integridade", constatou Libório.
O presidente ressaltou que as atitutes permanecem em mudança. "O Instituto Ética Saúde nasce com um debate ainda mais amplo.
A legalidade hoje é um fato. Discutimos, por exemplo, que apesar de legal, o pagamento de comissão para um hospital ao utilizar o material A, B ou C não é ético. A sociedade não tolera mais essa relação", completou.
A diretora-executiva do Instituto Ética Saúde, Claudia Scarpim, apresentou os números do Canal de Denúncias, em funcionamento desde junho do ano passado. Foram 241 denúncias envolvendo 424 empresas ou pessoas, sendo 197 denúncias anônimas e 44 identificadas. "A maior parte veio pelo site (www.eticasaude.com.br) e depois pelo atendimento telefônico 0800 741 0015", informou
Claudia Scarpim destacou que reuniões estão sendo feitas com inúmeros órgãos governamentais para dar o devido encaminhamento ao material apurado pelo Canal de Denúncias.
Durante a Assembleia Geral foram apresentados os quatro grupos de trabalho formados para dar mais sustentação ao IES. O primeiro será o Monitoramento de Compliance que irá preparar relatórios gerenciais quantitativos e qualitativos dos associados. "A partir de hoje todas as associadas terão seis meses para montar um sistema interno de integridade", informou Claudia Scarpim. Os demais grupos serão: Relações Institucionais que estabelecerá convênios contínuos com órgãos públicos para o encaminhamento das informações apuradas pelo Canal de Denúncias e troca de informações sobre o setor; Educação e Sensibilização para aprimorar e promover as práticas éticas de mercado e qualificar os associados; e Produtos e Serviços que serão oferecidos à sociedade pelo IES, como o cadastro positivo de empresas.
"Estamos seguindo um caminho de depuração tão bom que irá faltar distribuidor no mercado. Quem priorizar a integridade e o combate à corrupção e ao suborno ganhará clientes", prevê Claudia Scarpim. "E quem não fizer o dever de casa será eliminado pelo fabricante, mercado ou por órgãos de controle", finalizou Glaucio Pegorin.
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