Ação IES | Covid-19

Conversa sobre ética na pandemia reuniu profissionais da enfermagem de todo o Brasil 

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Corrupção na Saúde é crime hediondo, afirma presidente do IES em live


Data de Publicação: 17/08/2020
Corrupção na Saúde é crime hediondo, afirma presidente do IES em live
A integridade na saúde foi tema da live promovida pela Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC) e pelo Instituto Ética Saúde (IES), no dia 17 de agosto. Um dos entrevistados, o presidente do Conselho de Administração do IES, Eduardo Winston Silva, afirmou que a corrupção na saúde é crime hediondo. “Não podemos aceitar. O profissional que está em um atendimento precisa agir para o interesse do paciente, que muitas vezes está indefeso. O primeiro setor no Brasil que precisa estar livre da corrupção é a saúde”. 
 
Na conversa com a vice-presidente da SOBECC, Marcia Cristina Pereira, o presidente do IES reforçou a importância da Associação no Conselho Consultivo do Instituto. “Precisamos dos olhos dos enfermeiros para sermos a voz de vocês. Só assim vamos conseguir levar questões críticas para as discussões, sensibilizar a sociedade e promover a mudança”, afirmou Silva. 
 
Na segunda parte da live, o integrante do Conselho de Administração do IES, Marcos Tadeu Machado, explicou a Assessoria de Compras de Produtos para a Saúde, criada para auxiliar gestores públicos e privados no combate a Covid-19. “A pandemia é um paraíso para os fraudadores. Identificamos os principais riscos na contratação – desvio de recursos, descumprimento contratual, desperdícios, abusos de preços, negativa de fornecimento, imposição de condições abusivas, problemas de entrega e pagamento, produtos de baixa qualidade – e temos um time de especialistas para dar suporte as pessoas idôneas que, muitas vezes, não estão preparadas para fechar contratos tão complexos”, afirmou. 
 
Machado explicou ainda como funciona o Canal de Denúncias do Instituto Ética Saúde e pediu atenção especial dos enfermeiros para o reprocessamento de produtos fora da normativa. “Em prol da segurança do paciente, relatem o reuso ou reprocessamento inadequado de produtos dentro dos centros cirúrgicos”. A vice-presidente da SOBECC reforçou que esta é uma questão fundamental. “A Associação trabalha há anos nesse tema, com comprovação científica, além do que a legislação já diz hoje, para coibir essa prática”, finalizou Marcia Cristina Pereira. 
 
A Live completa está disponível no canal do Instituto Ética Saúde no Youtube, para assistir, clique aqui.
 

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