“Autorregulação privada feita pelo setor da saúde, como regras que antecedem a legislação e regulação feita pelo Estado, são balizas eficazes para práticas econômico-financeiras honestas, transparentes e justas”, afirmou o diretor Executivo do Instituto
O Instituto Ética Saúde participou do evento anual da Medtronic com parceiros comerciais, no dia 8 de outubro, em São Paulo, onde foram abordados os temas: descontos financeiros sistemáticos, a retenção desleal de faturamento, a concorrência antiética entre empresas no mercado e os eventos patrocinados de terceiros. Estavam presentes o diretor Executivo do IES, Filipe Venturini Signorelli, a Compliance Officer da Medtronic Brasil, Laís Gonzalez, e o gerente Executivo da ABRAIDI, Davi Uemoto.
Filipe Venturini destacou a importância do compliance nos cenários prévio, concomitante e posterior. “Primeiramente, devemos entender que o compliance é a autorregulação das empresas, não como aspecto de monitoramento exclusivo, mas, como mecanismo materializador da ética, replicando e consolidando as diretrizes setoriais estabelecidas, como as Instruções Normativas do Instituto Ética Saúde. Estes aspectos, somados a legislação e regulação feita pelo Estado, são balizas eficazes para um setor com práticas econômico-financeiras honestas, transparentes e justas”, afirmou.
Ele recomendou que as empresas devem atuar fortemente junto as entidades associativas para que, em casos mais delicados, sejam feitas as propostas de autorregulação privada e regulação estatal condizentes com as práticas do mercado, com regras isonômicas. “Desta forma, da indústria ao paciente, todas as ações serão fortalecidas com base na ética e bem-comum, no que podemos chamar de busca pela dignidade da pessoa jurídica e dignidade da pessoa humana”.
E finalizou: “O caminho mais seguro para que as regras no setor sejam eficazes é a participação ativa, como faz a Medtronic, junto ao Instituto Ética Saúde”.
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