Simpósio reuniu neurocirurgiões, profissionais do jurídico, órgãos técnicos e auditores, na área de Neurocirurgia e Coluna Vertebral
O diretor Executivo do Instituto Ética Saúde, Filipe Venturini Signorelli, foi um dos palestrantes do ‘I Simpósio Nacional de Auditoria e Neurocirurgia’, organizado pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, no dia 23 de março, em São Paulo. O evento foi direcionado a neurocirurgiões, profissionais do jurídico, órgãos técnicos e auditores, na área de Neurocirurgia e Coluna Vertebral.
Filipe Signorelli apresentou o IES: missão, governança, associados, conselhos Consultivo e de Ética, Canal de Denúncias, acordos de cooperação, relações governamentais, ações relacionadas à projetos de leis que envolvem a ética na saúde, as atuações nas Frentes Parlamentares Mista da Saúde e de Ética e Transparência na Saúde, as atividades de sensibilização e educação, as Instruções Normativas, o programa QualIES, o Marco de Consenso, os Grupos de Trabalho e as atividades internacionais.
Em seguida, cobrou que o discurso ético de todos os segmentos que compõem a cadeia da saúde vire atitude prática. “Quem realmente está disposto a trazer para o cenário todos os players – como os hospitais, as operadoras de saúde, os fornecedores, distribuidores, os médicos e os pacientes – e transformar o mercado? Temos que discutir os problemas para buscarmos caminhos para resolvê-los, por meio de regulação, de autorregulação, da legislação”, provocou.
E, continuou questionando: “Há quantos anos ouvimos falar em combater a corrupção, trazer a ética para o setor da saúde? Não precisam responder, mas, reflitam. E, neste ‘refletir’, pensem no ‘agir’. Muitas vezes, os malfeitores, desonestos estão ao nosso lado, jantando na mesma mesa, são pares profissionais, na rotina do dia a dia. Não podemos generalizar, a grande maioria não se presta a este papel, trabalha com ética e dignidade, mas, como diz o ditado, ‘a laranja ou as laranjas podres destroem e acabam contaminando o ambiente com um cheiro fétido’.
Assim são aqueles profissionais da saúde corruptos, que atuam de forma desonrosa. Estamos felizes por saber que a maioria dos profissionais da saúde, em todas as categorias, são justos e honestos, mas, devemos banir do nosso meio aqueles que são nocivos ao setor como um todo. E, fomentar que os negócios sejam feitos somente entre aqueles que levantam a bandeira da Ética e Transparência dentro dos seus ofícios”, completou.
Ele colocou o IES à disposição, pela capilaridade que possui no setor público e privado, para resolver essa problemática.
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