O IES – participou, em 27 de abril, com a palestra de três executivos, de uma mesa de debates no 6º Congresso Pacto pelo Brasil. 

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Ética Saúde participa do 6º Congresso Pacto pelo Brasil


Data de Publicação: 28/04/2022
Ética Saúde participa do 6º Congresso Pacto pelo Brasil
O evento é uma realização do Observatório Social do Brasil, em parceria com o Instituto Construindo Redes. O objetivo foi levar aos municípios boas práticas de gestão com transformação digital, inovação, transparência e o conceito de que o cidadão deve estar no centro de tudo.
 
O Congresso Pacto pelo Brasil promove ações que colaboraram com a eficiência da gestão pública, no uso inteligente de recursos, sejam eles humanos, financeiros ou tecnológicos e que essa evolução esteja sustentada por pilares que fomentem a inovação, transparência, ética, integridade e com participação social. O evento integra poder público, iniciativa privada e sociedade civil para construir uma agenda de compromissos com o cidadão.
 
  O executivo de Relações Institucionais do IES, Carlos Eduardo Gouvêa, foi o primeiro a falar e agradeceu a parceria com o Observatório Social do Brasil. “Nada é feito de forma individual, o coletivo é que faz a diferença”, afirmou Gouvêa. O gestor institucional do IES, Filipe Venturini Signorelli, citou a atuação do Ética Saúde como uma das mais relevantes na busca pela transparência e integridade na área com verdadeiro controle social, muito pouco utilizado em nosso país. 
 
Carlos Eduardo Gouvêa explicou o contexto de quando o IES foi criado, em 2015, onde faltavam regras claras sobre transparência e integridade e havia um descredito do setor de saúde junto ao mercado e à opinião pública. O executivo de Relações Institucionais contou sobre as atuações do Instituto no sentido de ser um indutor de mudanças para transformação, destacando que possui um Conselho Consultivo com integrantes de 28 associações e instituições representantes de vários segmentos, entre elas o Observatório Social do Brasil, e um Conselho de Ética, além do Conselho de Administração. 
 
Gouvêa detalhou os acordos de cooperação assinados e em vigor com órgãos de controle e instituições, e as ações de sensibilização e educação que são promovidas, com visibilidade regulares em vários veículos de comunicação, campanhas realizadas e participações em eventos nacionais e internacionais. Ele ainda apresentou os documentos produzidos pelo IES para normatização e monitoramento setorial, como o programa de qualificação – QualIES e o Marco de Consenso Brasileiro para a Colaboração Ética Multissetorial na Área da Saúde e informou sobre a elaboração de um índice de percepção de corrupção na saúde, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
 
O executivo de Relações Institucionais do IES ainda detalhou o plano estratégico para esse ano do Instituto que contempla a ampliação da consciência do custo do oportunismo e da falta de transparência, o combate a oferta de vantagens indevidas e o fomento à transparência e coerência nas transações entre os agentes da saúde. “Não podemos só reclamar, sem fazer nada, desistir ou, pior ainda, ‘jogar o jogo’”, comentou o presidente do Conselho de Administração do IES, Eduardo Winston Silva, na sua primeira intervenção no evento.
 
Eduardo Winston Silva lembrou que o Brasil está em 106º no ranking de percepção de corrupção, segundo a Transparência Internacional, é somente a 124ª nação em facilidade para fazer negócios conforme ranking do Banco Mundial e ocupa o 79º de IDH. “Para mudar essa realidade é preciso de uma nova abordagem, um novo ciclo de integridade, reputação, confiança e valor com participação de todos”, defendeu o presidente do Conselho de Administração do IES.
 
O Brasil dispõe de R$ 150 bi à saúde, o que representa 9,48% do orçamento da União, sendo a terceira maior destinação de recursos somente atrás da Previdência e Assistência Social. Winston Silva indicou caminhos para reduzir ineficiências numa estratégia colaborativa entre todos os integrantes do sistema de saúde promovendo um ambiente mais ético, onde cada cidadão é um fiscal. 
 
No final do debate, Filipe Signorelli falou do Canal de Denúncias do IES e fez alguns questionamentos sobre crise de liderança x autoridade, processos de remuneração, corrupção e propinas nas administrações pública e privada que foram respondidos por Eduardo Winston Silva e Carlos Eduardo Gouvêa. O executivo de Relações Institucionais do IES ainda reforçou aos integrantes do Observatório Social do Brasil que participem ativamente da divulgação e utilização do Canal de Denúncias “tornando-o um instrumento vivo e útil para a melhoria do sistema”.
 
O debate completo está disponível no Youtube do Observatório Social do Brasil, para assistir, clique aqui. 

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