O "2016 APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation) Business Ethics for SMEs Forum", realizado em Lima no Peru, teve participação do diretor médico do Instituto Ética Saúde, Sérgio Madeira. "O evento é extremamente relevante pelo esforço na busca pela sustentabilidade em um mercado que movimenta mais de 200 bilhões de dólares e atende dois terços da população do planeta, 5 bilhões de pessoas", ressalta Madeira.
No Fórum, informou-se que a incorporação de códigos de ética e medidas de controle da corrupção dobrou entre as empresas e associações da indústria de dispositivos médicos das economias da APEC, que reúne países do Pacífico como China, Japão, Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Indonésia e nações das Américas banhadas pelo Oceano Pacífico, como Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Peru, entre outras. Estes grupos representam coletivamente mais de 11 mil empresas, incluindo cerca de 9 mil pequenas empresas.
Novamente teve papel fundamental a associação da indústria norte-americana de produtos médicos, a AdvaMed - Advanced Medical Technology Association. Desde 2010 a AdvaMed tem sido um motor na promoção a iniciativa juntamente com parceiros, como o Departamento de Comércio dos Estados Unidos. A entidade divulgou nota sobre a importância e a abrangência do evento, destacando a presença de líderes de mais de 150 organizações públicas, privadas e civis, reunidos em torno do fortalecimento de práticas éticas de negócios. O lançamento do Report on Code of Ethics Implementation by APEC Medical Device Industry Associations, 2012-2016, foi elogiado como sendo a primeira iniciativa pública da avaliação do progresso pelas Associações da Indústria na direção da plena implementação da "Declaração de Nanjing", que promove a ética e sustentabilidade no setor de Produtos para Saúde e de Farmacêutico.
O evento discutiu assuntos como as tendências em práticas empresarias éticas, estratégias de sucesso para implementação de Código de Ética e apresentou as perspectivas de mercado para os próximos anos. Sérgio Madeira participou duas mesas de discussão sobre estratégias de sucesso para implementar práticas éticas: "Nosso o objetivo foi apresentar um programa auto-regulação, que excede os requisitos legais e conduz a uma cultura de comportamento ético, de longo prazo, além de mostrar estratégia coletiva sobre como implementar códigos de alto padrão com um custo baixo", esclareceu Madeira. O diretor registra ainda, que a tendencia internacional é de envolver todos os participantes da cadeia de saúde, tal como ficou marcado pela assinatura, por inúmeras entidades do setor de saúde peruano, de um compromisso nacional pela ética, pelo acesso à saúde, pela vida. Assinaram o próprio Ministério da Saúde daquele País e 22 entidades de pacientes, associações médicas, de hospitais, do comércio de produtos médicos, setor de farmácias entre outros (http://www.minsa.gob.pe/index.asp?op=51¬a=18723).
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