Representantes do Hospital Albert Einstein (SP), Fundação São Francisco Xavier (MG), Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano – INDSH (SP) e Hospital Moinhos de Vento (RS) se reuniram com a Secretaria Geral do Instituto Ética Saúde e assessorias técnica e jurídica, no dia 18 de maio, em São Paulo. Foi a primeira reunião do Grupo de Trabalho dos Hospitais do IES. O objetivo é elaborar um mapa de risco único para a atividade hospitalar, que servirá de referência para a criação do módulo de Instruções Normativas (IN) de compliance deste segmento.
O médico Sérgio Madeira, diretor Técnico do IES, lembra que os desafios dos hospitais em relação ao compliance são extremamente complexos e abrangentes (pagamentos e recebimentos, compras e contratos, venda de serviços a pessoas físicas, seguradoras e demais convênios, gestão de médicos, gestão de tecnologia, entre outras áreas). A construção desse cenário permitirá que cada segmento entenda os riscos e a lógica dos controles um do outro. “A partir daí, conhecendo as intercessões de seus sistemas de compliance, fornecedores e hospitais poderão construir um ordenamento no padrão ganha-ganha e, desta forma, caminhar para um sistema sustentável”, explicou.
Este trabalho dentro do Instituto Ética Saúde, com todos os participantes da cadeia, na opinião de Madeira, permitirá que o setor possa eliminar os excessos. “Com uma conduta ética, seremos capazes de fazer muito mais, otimizando recursos e assegurando, em um horizonte de médio prazo, um sistema saudável”, acrescentou o diretor Técnico.
Os hospitais associados ao IES enviarão informações sobre os seus próprios mapas de risco, para a elaboração e consolidação de um documento único. “A vinda dos hospitais e a criação deste grupo representa um passo importante para a cultura de compliance nos serviços de saúde e também consolida o Instituto Ética Saúde, na certeza de que não dá para fazer nada sozinho. Fornecedores, convênios e planos de saúde, hospitais e a classe médica precisam trabalhar pelos objetivos comuns, ou seja, tecnologia, qualidade, transparência e maior acesso, em um sistema sustentável”, finalizou Sérgio Madeira.
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