Os resultados destes e de outros levantamentos do IES serão de extrema importância para nortear as ações de combate à corrupção no setor
 
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Instituto Ética Saúde e FECAP fecham parceria para pesquisar o Custo do Oportunismo na Saúde do Brasil


Data de Publicação: 15/08/2023
Instituto Ética Saúde e FECAP fecham parceria para pesquisar o Custo do Oportunismo na Saúde do Brasil
O Instituto Ética Saúde e a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) vão pesquisar o Custo do Oportunismo na Saúde do Brasil. A parceria foi assinada, no dia 14 de agosto, pelo presidente do Conselho de Administração do IES, Eduardo Winston Silva, pelo diretor executivo, Filipe Venturini Signorelli, pelo reitor da FECAP, Edison Simoni da Silva, e pelo professor Wanderley Carneiro. 
 
Por meio dos pesquisadores da FECAP, será monitorada a magnitude do esforço dos diversos agentes da cadeia de saúde, no combate às fraudes e demais ações oportunistas. O trabalho contará com o apoio do Conselho Consultivo do IES, que abarca toda cadeia da saúde.
 
“Temos que entender que são finitos os recursos disponíveis para a promoção da saúde e temos o enorme desafio de atender quase 210 milhões de cidadãos espalhados por um vasto território. Assim, quão maior a necessidade de investimento em controles, menor a disponibilidade de recursos para a promoção efetiva da saúde. Monitorando de forma sistematizada este investimento, podemos apurar a percepção dos agentes quanto a confiança interna da cadeia”, explica Signorelli.
 
Segundo o presidente do IES, “costumamos olhar somente para os recursos desviados pela corrupção e demais práticas oportunistas. De fato, temos que monitorar e tentar coibir. Contudo há ainda um efeito indireto, igualmente pernicioso, que muitas vezes ignoramos. Em um ambiente de baixa confiança, que infelizmente caracteriza as relações na cadeia da saúde, os agentes passam a dedicar investimentos cada vez maiores em atividades de controle. Isso eleva a burocracia necessária para a realização de atendimentos e procedimentos, impacta negativamente na autonomia dos profissionais da saúde e compete com os recursos que deveriam ser aplicados na efetiva promoção da saúde. Perdem todos: os financiadores do sistema que têm que gastar mais, os fornecedores que acabam ganhando menos, os profissionais que têm que dedicar cada vez mais tempo à atividades burocráticas, os intermediários que tem que gastar com controle e, sem dúvida nenhuma, o paciente que não se sente devidamente atendido”, finaliza Eduardo Winston.  
 

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