A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), integrante do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde, realizou no dia 06 de dezembro, em São Paulo, o evento "O Novo Governo e os Impactos na Saúde – O que esperar?”, que teve o apoio institucional do IES e a participação do presidente do Conselho de Administração, Gláucio Libório, como debatedor. Também estavam presentes, o presidente do Conselho de Ética, Antônio Fonseca, o diretor técnico, Sérgio Madeira, e a secretária executiva do IES, Cibele Martins.
O economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, compartilhou suas expectativas para a economia em 2019, considerando o atual cenário político e econômico do país e a posse de Jair Bolsonaro. Para ele, o futuro é otimista e há previsão de crescimento, porém será preciso cautela, pois é essencial que o novo governo tenha determinação para fazer os ajustes fiscais necessários e priorizar a reforma da Previdência.
Na sequência, os convidados – o professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina; o diretor de Regulação Sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Renato Porto; e os diretores da Agência Nacional de Saúde (ANS), Simone Freire (Fiscalização) e Rodrigo Rodrigues de Aguiar (Desenvolvimento Setorial) – apresentaram os caminhos previstos para as respectivas entidades em 2019 e foi aberta a sessão de perguntas.
O diretor da Anvisa afirmou que atualmente a Agência trabalha para resolver problemas complexos e que é preciso acompanhar a mudança no comportamento dos pacientes. Renato Porto também falou sobre os planos de transformar a entidade para que ela tenha uma gestão com base em resultados. “Como gerar recursos para ter um processo eficiente? Como ser cada vez menos “barreira” e inovar para diminuir custos desnecessários? É preciso revisar as normas e ter dados para auxiliar nas tomadas de decisões, por isso, pressionem a Anvisa para que ela deixe de ser uma trava e ajude na inovação”, enfatizou Porto.
Durante o debate, o presidente do Conselho de Administração do IES propôs uma reflexão: "O que faremos com as antigas práticas do setor da saúde no novo governo?" e aproveitou para pedir o apoio da ANS para sensibilizar e incentivar os agentes da saúde suplementar a combaterem a corrupção na Saúde, reforçando o interesse do IES em trazer os planos de saúde para dentro do Instituto.
O evento foi coordenado pelo presidente executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, e contou com a participação de nove entidades no debate, a maioria delas integrantes do Conselho Consultivo do IES: Aliança Brasileira de Indústria Inovadora em Saúde (Abiis), Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi), Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Federação dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (Fehoesp), Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial (SBPC-ML), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp), além do Conselho Regional de Farmácia (CRF).