Foram apresentadas as Ações e Contas de 2016, o Plano Estratégico e Proposta de Orçamento para 2017, e a Proposta de Alteração do Estatuto.
Logo no início, o presidente do Conselho de Administração , Gláucio Pegurin Libório, comunicou que todas as ações propostas em 2015 para serem realizadas em 2016 foram concluídas com êxito nos eixos ‘Monitoramento de Compliance’ e ‘Relações Institucionais’. “Gostaria de destacar que estabelecemos convênios com a Associação Nacional do Ministério Público de Defesa da Saúde (AMPASA) e com a ANVISA, para o trânsito de informações; e que estamos ampliando as parcerias com entidades médicas e com hospitais. Uma das propostas de alteração no Estatuto, inclusive, é de ampliar o número de integrantes do Conselho Consultivo, hoje limitado a 12, porque o interesse em integrar o IES está muito grande”, afirmou Libório. E acrescentou: “Conseguimos mexer com o mercado, hospitais estão nos chamando para reuniões e as sociedades médicas nos procurando para conversar. Isso significa que eles estão se alinhando aos nossos objetivos”.
O presidente do IES ressaltou o reconhecimento em esferas mais altas. “Fomos convidados para Audiência Pública de monitoramento econômico de DMI no Senado. E, atualmente, precisamos negar alguns convites para participar de eventos, por falta de agenda; demonstrando uma capilaridade muito forte do Ética Saúde”, comemorou Libório.
Segundo o diretor médico do Instituto Ética Saúde, Sérgio Madeira, um passo importante que será dado este ano é estabelecer contato com os Conselhos Regionais de Medicina, pelo menos nos estados onde há denúncias. “Com o processo que estamos construindo e com o crescimento de importância do Instituto Ética Saúde, nós seremos recebidos com mais atenção”, prevê.
Também foram apresentados os resultados do Canal de Denúncias, até março de 2017. Foram 506 denúncias, com 1200 denunciados. Deste total, 287 denúncias foram tratadas e 219 estão em apuração. Das que já foram tratadas, 50 casos de associados estão com o Conselho de Ética, 91 casos serão entregues pessoalmente para a AMPASA nos próximos dias e 85 casos foram finalizados por falta de consistência ou por falta de informações. “Há pessoas que fazem a denúncia e nunca mais voltam no site para ver o status. Deve-se guardar o protocolo e acessar regularmente, pois, muitas vezes, mais informações sobre o caso são solicitadas, para o devido encaminhamento. Sem informações detalhadas, o Conselho de Ética é obrigado a arquivar o caso por falta de dados”, explicou o assessor técnico do IES, Marlon Franco. Ele ressaltou também que nenhum caso fica sem resposta e que denúncias referentes às mesmas entidades se vinculam dentro do canal, de forma inteligente.
Gláucio Pegurin Libório pediu que as associadas não deixem de entrar no Canal e trazer novos casos. “Estamos ganhando credibilidade junto às entidades médicas, hospitais e planos de saúde. Retorne ao Canal, acompanhe e continue fazendo denúncias. Este trabalho tem consistência, mas é preciso regularidade e paciência, não é um trabalho de um ou dois anos”.
A secretária executiva do IES, Cibele Martins, ressaltou que o Instituto está nas redes sociais, seguindo uma das metas de comunicação, que é criar mais conteúdo e dinamizar a informação. “É importante que todos entrem nas redes sociais, curtam a página do IES no Facebook e LinkedIn para amplificar a divulgação do Ética Saúde.
Com relação às mudanças no Estatuto, foram propostas alterações nos Artigos 4º, 7º, 10, 11, 13, 20, 21 e 43 “As ambições do Instituto Ética Saúde foram revistas, pela experiência do Conselho de Administração e do Conselho de Ética e, por isso, é necessário adequar o Estatuto para a expectativa que existe agora. Por falta de quórum, estas mudanças serão votadas em uma próxima Assembleia”, finalizou o assessor jurídico do IES, Rodrigo Correia da Silva.
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