Instituto Ética Saúde participa de audiência pública pelo fim da violência sexual infanto-juvenil
Data de Publicação: 09/03/2023
O presidente do Conselho de Administração e o diretor técnico do Instituto Ética Saúde, Eduardo Winston Silva e Sérgio Madeira, participaram de uma audiência pública pelo fim da violência sexual infanto-juvenil, em Itapevi, na Grande São Paulo, no dia 07 de março. A ação ‘A Menina de Hoje Será a Mulher de Amanhã’, promovida pelo Conselho de Segurança Municipal de Itapevi, debateu a necessidade de políticas públicas no município a fim de combater este crime hediondo e conscientizar a população em geral.
Os coordenadores do evento – o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Jefferson Calucci; a delegada, Francini Ibrahim; a comandante da 3ª CIA do 20º Batalhão da Polícia Militar em Itapevi, capitã Sandra Aparecida dos Santos; e a médica legista, Mariana Ferreira – relataram que só em 2022 foram registrados 97 boletins de ocorrência de estupro infanto-juvenil na cidade, mas que este número é muito maior, uma vez que muitas pessoas têm medo de denunciar. Os abusos são cometidos, na maioria das vezes, dentro de casa e de forma contínua, por pais, padrastos, avós, tios, primos ou vizinhos. Trata-se de uma grave violação de direitos humanos, um problema social e de saúde pública que traz danos físicos, psicológicos e sociais às vítimas e suas famílias. “O que você está fazendo diante desta realidade?”, indagou Mariana Ferreira.
O diretor técnico do IES destacou que, além de ser um tema de saúde pública e ter total relação com o Instituto, “a atividade promovida em Itapevi foi pautada em um pilar que é o do Ética Saúde também: controle social, vigilância e denúncia da população”, disse Sérgio Madeira. Ele propôs um projeto de marketing social que envolva a população e o comércio local, que ainda será desenvolvido.
“Não dá para ficar indiferente! Devemos replicar o chamamento aos representantes do Conselho Consultivo, pedir que participem e vejam como podem ajudar. Temos representantes de pacientes, OSS, hospitais públicos e privados, enfermeiros, médicos. Se estes se comprometerem, ao menos, em acolher as vítimas e suas famílias da forma adequada, assim como denunciar quaisquer indícios, será muito bom para amplificarmos a ação. Mais ainda, se trouxermos esta proposta para o debate público que a capitã Sandra Aparecida dos Santos propõe e dali estendermos compromissos para as entidades e afiliados, de forma coordenada, a contribuição pode ser efetiva”, defendeu Eduardo Winston Silva, que concluiu: “Definitivamente, acredito que a sociedade civil organizada pode influenciar e direcionar mudanças”.
Os dados sobre a violência sexual infanto- juvenil no Brasil são assustadores. Não podemos nos calar.
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