Ética Saúde participa do debate "Brasil 2018: Ética e Compliance na Saúde"


Data de Publicação: 14/12/2017
Ética Saúde participa do debate

O Instituto Ética Saúde participou do evento "Brasil 2018: Ética e Compliance na Saúde", realizado em 7 de dezembro, em São Paulo, no auditório Walter Leser do Grupo Fleury. Estiveram presentes no debate o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, Renato Porto; o secretário de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da União – TCU, Marcelo Rocha, a diretora executiva do Instituto Não Aceito Corrupção – INAC, Mônica Rosenberg e o Economista, Eduardo Gianetti da Fonseca, que apresentou a conjuntura do cenário político e econômico do país, compartilhando as suas expectativas para 2018. Os trabalhos foram coordenados por Carlos Eduardo Gouvêa, diretor executivo do Instituto Ética Saúde.

Durante o debate, o presidente do Ética Saúde, Gláucio Libório, falou sobre a criação e o crescimento do instituto, que está com 219 empresas associadas entre distribuidores, hospitais, fabricantes nacionais e internacionais, além de 1.322 denunciados pelo Canal de Denúncias. Libório também comemorou os resultados conquistados em 2017. “Conseguimos estabelecer convênios de colaboração com diversas entidades, entre elas a Ampasa, Anvisa, CADE, TCU. Tais parcerias demonstram o reconhecimento que o Ética Saúde tem por parte desses órgãos do governo. Outro resultado importante, neste ano, foi a redução das empresas distribuidoras que dão incentivos aos médicos, tendo em vista a proibição do  pagamento direto de congressos médicos, que passará a vigorar a partir de 1° de janeiro do ano que vem”. 

O presidente do IES encerrou o seu discurso anunciando uma novidade para 2018: o Congresso latino-americano de Compliance, que ocorrerá em abril, em São Paulo, e terá o apoio e participação de destaque do Ética Saúde. “Será o maior evento de compliance na área da saúde”, afirmou Gláucio.

Outro tema muito discutido no “Brasil 2018: Ética e Compliance na Saúde” foi a discrepância entre a quantidade de impostos que o Brasil arrecada e o pouco que se investe nos serviços públicos oferecidos à população, inclusive na saúde. Para o diretor da Anvisa, é urgente a mudança de postura e a modernização das instituições públicas para que sejam mais eficientes. “Ninguém admite mais descaso, todo mundo quer mais qualidade com menos investimento. É o que a população deseja”, analisou Porto.

Já Marcelo Rocha falou sobre as consequências financeiras que a falta de ética traz para a saúde e a necessidade de mudanças, principalmente para evitar despesas desnecessárias e aumentar os investimentos nas principais demandas dos brasileiros. O secretário de Controle Externo da Saúde do TCU também aproveitou o debate para agradecer a parceria com o Instituto Ética Saúde. “Gostaria de agradecer ao Ética Saúde pelo convite feito ao TCU para assinarmos um acordo de cooperação para troca de experiências, o que eu acredito que seja um passo importante para fazermos uma assepsia na área da saúde”, comemorou Rocha.

 

Compartilhe

Voltar para o topo